Todos os anos o site Spartacus faz uma lista dos países mais amigáveis para a comunidade gay, considerando diversos aspectos como, por exemplo, a aceitação da população local, a segurança e o apoio a cultural LGBT+, entre outros. Obviamente, dessa forma, o site também mostra quais os países e regiões mais perigosas e que devem ser evitadas.
Apesar de vivermos em um mundo melhor, onde as diferentes formas de amor são compreendidas, aceitas e respeitadas, ainda existe muita luta e espaço para a intolerância, o desrespeito, o ódio e a violência. Sobretudo, com o aumento da onda conversadora sobre os governos em todo o mundo.
Como cuidado nunca é demais, vale a pena sempre conferir rankings como esse, principalmente, se você deseja fazer uma viagem de lua de mel.
Como falamos, os critérios utilizados pelo Spartacus sobre a lista vai desde direitos civis, como casamento, adoração e medidas anti-discriminação, até dados sobre agressão, restrições para viagens, proibições de paradas e o poder de influência de religiões em governos, etc.
Confira os principais países abaixo:
- Canadá
- Portugal
- Suécia
- Áustria
- Bélgica
- Dinamarca
- Finlândia
- Islândia
- Luxemburgo
- Malta
- Países Baixos
- Nova Zelândia
- Noruega
- Espanha
- Reino Unido
Os 3 primeiros colocados estão empatados em 1° lugar, de forma impressionante: Portugal subiu 27 posições, e chegou ao topo do ranking, após o país aprovar diversas leis e direitos às minorias.
Brasil
Infelizmente, mas, sem grandes surpresas, o Brasil caiu 13 posições no ranking, saindo da posição 55 (em 2018) para 68 esse ano. Isso aconteceu devido ao aumento da influência religiosa no atual governo, além do aumento dos crimes causados contra a população LGBT e as poucas e fracas leis atuais.
Outro ponto que fez com o país caísse no ranking é a posição do atual governo, algo similar ocorrido em outros países da América, como os Estados Unidos, Chile, Equador e Argentina, por exemplo. Na América do Sul, os dois melhores países no ranking são o Uruguai e a Colômbia.
A decisão do Supremo Tribunal Federal, que classificou crimes de homofobia a crimes de racismo, não foram considerados, pois, o julgamento da Corte ocorreu após a lista ter sido concluída e publicada.
Os piores
Os piores países para gays, sem nenhum surpresa, são: Irã, a Arábia Saudita, Egito, Rússia, Marrocos, Jamais, Maldivas e a Chechênia. A influencia religiosa, as leis contra e, em alguns casos, a pena de morte, explicam o motivo pelos quais os países não são recomendados.
Você pode conferir toda a lista clicando aqui.